6ª Semana de Arte da Poli

Pixote, a Lei do Mais Fraco

20 de setembro de 1993 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
21 de setembro de 1993 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
22 de setembro de 1993 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio

Ficha técnica

Pixote, a Lei do Mais Fraco
Brasil, 1988
Hector Babenco
SINOPSE:
A ação começa com alguns menores sendo recolhidos a um reformatório de São Paulo. Entre eles, os principais personagens do filme : Dito, Lilica, Chico, Fumaça e Pixote, este um menino de apenas dez anos. Numa das primeiras noites, Pixote é acordado pelos gritos de um garoto que dorme vizinho à sua cama e que está sendo violentado. Na manhã seguinte, ao ser inquirido pelo inspetor, Pixote nega que tenha visto qualquer coisa. Noutra noite, ele e Fumaça andam pelas dependências do reformatório e descobrem num porão um policial interrogando alguns garotos a respeito da morte de um desembargador, que teria ocorrido dias antes.
Contra as normas da instituição, na calada da noite, Pixote, Fumaça e outros menores são entregues pelo inspetor á policia e metidos num camburão. Nessa caminhada dois deles são assassinados e Fumaça desaparece. Os demais voltam e são colocados na solitária. Saindo dali, Pixote é escalado para a faxina.
Adoentado, ele está só na enfermaria quando os policiais trazem o corpo morimbundo de Fumaça. Fingindo dormir, Pixote acompanha toda a cena, até a morte do companheiro e o diálogo áspero do diretor com o médico e o inspetor do reformatório, indagando porque entregaram o menor à policia, que o devolveu naquele estado.
Durante um noticiário de televisão, os garotos assistem à versão oficial da morte de Fumaça : teria sido assassinado por um dos colegas, amante do homossexual Lilica.
O acusado é separado do grupo. Trazido de volta, no meio da noite, morre logo em seguida. Lilica, revoltado, incita os companheiros a rebelião, culminando com um incêndio no dormitório. A partir desse momento, a fuga se torna uma obsessão. Durante a visita do Juiz de Menores para observar os efeitos do incêndio, Pixote e um grupo de garotos aproveitam e fogem por uma janela.
Nas ruas, na luta pela sobrevivência, Pixote, Dito, Lilica e Chico formam uma espécie de família, mantendo-se de pequenos assaltos. São quase irmãos, sob a liderança de Dito e Lilica, os mais velhos. Numa de suas incursões pelo crime, vão ao Rio de Janeiro levar uma partida de cocaína. No Rio, encontram Débora, uma compradora que os engana. Com a droga que lhes resta, procuram o disc-jóquei de uma boate, quando vêem de novo Débora. Na tentativa de cobrar-lhe a dívida, Chico morre e Pixote comete o primeiro assassinato.
Sem a droga e sem dinheiro, eles voltam para São Paulo, onde negociam um acordo com Sueli. Ela se incumbe de atrair homens para o quarto, onde os garotos, ocultos e armados, esperam o momento de entrar em ação. De assalto em assalto, eles vivem dias alegres. Dito e Sueli iniciam um pequeno caso. Lilica, enciumado, vai embora. Mas a aventura continua. Até que um acidente provocado por Pixote tira a vida de Dito e de um "cliente".
A sós com Sueli, Pixote encontra nela um tipo de amor que nunca conhecera antes.
Mas isto também não dura. Rejeitado, ele e seu pequeno revólver saem pela cidade.

Pixote, a Lei do Mais Fraco