3 de abril de 1996 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
8 de abril de 1996 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
9 de abril de 1996 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
14 de abril de 1996 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
15 de abril de 1996 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio

Ficha técnica

La Amiga
Alemanha, Argentina, 1988
Jeanine Meerapfel
108min, 35mm, cor.
Roteiro: Jeanine Meerpfel, Alcides Chiesa, com a colaboração de Osvaldo Bayer e Agniezka Holland
Câmera: Axel Block
Montagem: Juliane Lorenz
Som: Dante Amoroso e Gunter Kortwich Mischung-Hartmut Eichgrün
Musica: José Luis Castineira de Dios
Elenco: Liv Ullmann (Maria), Cipe Lincovsky (Raquel), Federico Luppi (Pancho), Victor Laplace (Diego), Harry Baer (Thomas), Lito Cruz (Comissário Tito), Greger Hansen, Nicolás Frei, Eva Ebner, Cristina Murta, Amancay Espindola, Chela Cardalda, Gozalo Arguimbau, Fernán Mirás, Victoria Solarz, Maria Carla Bustos, Silvina Pilat.

Jeanine Meerapfel (Buenos Aires - 14/06/1943)
Tem vivido na Alemanha desde 1964. Entre 1961 a 1964 freqüentou a escola para jornalismo em Buenos Aires. Trabalhou como editora e jornalista. De 1964 até 1968, estudou no instituto cinematográfico da faculdade de designe de Ulm. O cineasta Alexander Kluge foi diretor desta escola. No período de 1970 a 1980 ensinou cinema em Ulm. Crítica de cinema independente, realizou seu primeiro longa-metragem em 1980.
FILMOGRAFIA
Abstand (curta, 1966); Regionalzeitung (documentário,67); Die Sechsjährigen (documentário para a TV,68); entre 1970 E 1980 co-dirigiu Am ama am Amazonas, Zwickel auf Byzickel, Team Delphin e Zwangsgepanzerte Worte; Malou (1981); Im Land Meiner Eltern (documentário, 81); Solange es Europe Noch Gibt - Fragen na den frieden (documentário, 83); Die Kummeltürkin Geht (documentário, 84-86); Die Verliebten (1987); Argentinien. Desembarcos - es Gibt Kein Vergessen (1986-87); La Amiga (1988) e 13 Minuten vor Zwölf (1989).

SINOPSE
Buenos Aires, 1945: duas garotas, Maria e Raquel estão sentadas numa ponte sobre o Rio de la Plata, com as pernas balançando. Elas assistem um filme romântico e juram amizade eterna e prometem tornarem-se atrizes. Maria continua morando no mesmo bairro humilde de sua infância. Ela esta casada com um eletricista, Pancho, e suas três crianças - uma típica dona de casa e mãe. 1976. Os militares tomam o governo. Carlos, o filho mais velho de Maria, é levado embora por um comando especial. Como muitos outros, ele é um “desaparecido”, uma trágica palavra que a ditadura argentina tornou famosa em todo mundo. Desesperada, Maria recorre a sua influente amiga, Raquel. As duas mulheres começam a procurar por Carlos. Elas vão até a delegacia de polícia, quartéis e departamentos oficiais. Mas ninguém esta interessado, ninguém dará qualquer informação. E aqueles que fazem perguntas tornam-se suspeitos. Raquel também é ameaçada. Depois de um ataque ao teatro onde ela atua, Raquel deixa o país. Ela parte para Berlim, a cidade de onde sua família foi forçada a partir quando Hitler chegou ao poder. Raquel sobrevive fazendo pequenos papéis conseguidos por seu amigo Thomas . Enquanto isso, Maria junta-se às Mães da Praça de Maio - um grupo de mulheres argentinas que procuram por membros desaparecidos de suas famílias. As duas mulheres não se encontram novamente até que Maria vai até a Alemanha para encontrar um amigo de seu filho desaparecido. Raquel constata o quanto Maria havia mudado, aquela tímida mulher dos subúrbios estava autoconfiante e perseverante. A velha amizade ainda continua, mas a diferença entre suas opiniões e atitudes em relação à vida ficaram maiores. Dezembro 1983. A ditadura militar argentina chega ao fim e Raquel retorna a Buenos Aires. Assustada e insegura, ela tenta adaptar-se e olhar para frente. Ela deseja que sua amiga a ajude nessa empreitada. Ela tenta provar a Maria que Carlos esta morto. Maria recusa: seu filho não esta morto, ele esta “desaparecido”. Nada deveria ser esquecido, para que nada possa ser repetido.

A Amiga