CINUSP ao Meio Dia

Caramujo-flor

20 de maio de 1997 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
21 de maio de 1997 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
22 de maio de 1997 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
23 de maio de 1997 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
24 de maio de 1997 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio

Ficha técnica

Caramujo-flor
Brasil, 1988
Joel Pizzini
21min.
Roteiro: Joel Pizzini
Argumento: Joel Pizzini e Sérgio Medeiros
Fotografia: Pedro Farkas
Montagem: Idê Lacreta
Música: Lívio Tragtemberg , R. H. Jackson e Tetê Espíndola
Produção Executiva: Eliane Bandeira
Produtora: Pólo Cinematográfica
Direção de arte: Clóvis Bueno
Som: Geraldo Ribeiro e João Godoy
Elenco: Ney Matogrosso, Rubens Côrrea, Aracy Balabanian, Almir Sater, Tetê Espíndola.

SINOPSE:
Um filme, inclusive, sob poesia de Manoel de Barros, escritor que ao superar meio século de criação literária no anonimato é reconhecido pela crítica como um dos maiores poetas em atividade no país. Ensaio de ficção ambientado no Pantanal, Gaita de Bonito, Rio de Janeiro e São Paulo, Caramujo-flor revela o itinerário de Barros, experimentando o cinema em sua poesia através de uma “collage” de fragmentos sonoros e visuais.
O cantor Ney Matogrosso e o ator Rubens Côrrea dividem a “persona” do poeta, enquanto Tetê Espíndola incorpora sua dimensão vocal, pontuada pela
trilha eletro-acústica de Lívio Tragtemberg.
O filme de Pizzini faz uma “transcriação” da poesia de Manoel de Barros, onde se cumpre a máxima de que toda tradução é também traição. O filme não se pretende uma versão da poesia escrita. Ao contrário, ainda que parta de imagens sugeridas por Manoel de Barros, o que se vê na tela é poesia especificamente cinematográfica, constituindo um olhar poético próprio sobre a experiência da ligação com o pantanal e com a metrópole.
Segundo Jean Douchet, crítico do Cahiers du Cinéma, que comparou o filme a O Sacrifício, de Tarkovski, “as cenas dos caramujos são as mais bem filmadas da história do cinema".

CARAMUJO-FLOR