Videoarte Brasileira Atual: Uma Escritura Poética
27 de setembro de 2001 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio
Ficha técnica
Videoarte Brasileira Atual: Uma Escritura Poética
Brasil
Vários
If, Marcus Vinícius Nascimento e Aggêo Simões (5min, Brasil, 1998).
"If" realiza uma incursão por uma série de poemas (hai-kais) relacionados à visão, ao paladar, ao olfato, à audição e à consciência. Pontuam essa trajetória impressões e sensações.
Privacy Invasion, Inês Cardoso (6min, 1995, Brasil).
Os cartões postais, onde relaciono acontecimentos pessoais com várias a cidades do mundo.
Tumitinhas, Éder Santos (4min, 1998, Brasil).
Releitura poética de uma mensagem deixada na secretária eletrônica ou um poema concebido neste formato? Tanto faz. O certo é que, a partir desse recurso
metalingüístico utilizado por Sandra Penna, o autor deu uma nova dimensão ao drama do amor perdido, e não digerido, sem cair no sentimentalismo. No lugar da vivência, a reminiscência.
Ali É Um Lugar Que Não Conheço, Lucas Bambozzi (6min, 1996, Brasil).
Série de videopoemas experimentais ligados que fala do fascínio pelo desconhecido, pelo que ainda não se possui. O desejo pelo outro lugar e os conflitos gerados na pessoa com quem se está próximo.
Cadê o Tempo, Aggêo Simões e Mônica Toledo (5min, 1996, Brasil).
Videopoema sobre a relatividade do tempo e alguns de seus significados.
Memória, Marcus Nascimento (2min, 1998, Brasil).
Interpretação Visual do poema Memória de Carlos Drumond de Andrade, com imagens que procuram captar a inexorabilidade da passagem do tempo e seus efeitos sobre a memória individual.
Carlos Nader, Carlos Nader (15min, 1997, Brasil).
Entrevistando poetas como Waly Salomão, filósofos como Antonio Cícero, foliões como Chumbinho e travestis como Jaqueline Kennedy Onassis, "Carlos Nader" explode o conceito de autobiografia. É ao mesmo tempo um vídeo sobre o autor, um vídeo sobre qualquer um e um vídeo sobre ninguém. É um ensaio sobre os limites da identidade. Premiado no XII Videobrasil.