OBSCENA: SEXO NO CINEMA

O Último Tango em Paris

25 de março de 2014 - 16h00

Sinopse

Uma jovem parisiense inicia um romance com um americano de meia-idade e os dois se encontram regularmente em um apartamento inabitado com a condição de que nenhum deles revele ao outro nenhuma informação pessoal, nem mesmo seus nomes. Grande sucesso de bilheteria em todo o mundo, o filme representou uma volta aos holofotes para o astro Marlon Brando, então em trajetória descendente, e transformou em nomes conhecidos internacionalmente os da atriz Maria Schneider e do saxofonista argentino Gato Barbieri, responsável pela célebre trilha sonora jazzística. Com uma carga de erotismo bastante ousada para o cinema comercial da época e uma das mais famosas cenas de sexo do cinema – aquela em que é insinuada uma sodomia envolvendo uma barra de manteiga –, o filme gerou polêmica e foi alvo de censura em diversos países. Nos Estados Unidos, motivou inúmeros protestos e declarações públicas de repúdio, mas acabou indicado ao Oscar nas categorias Melhor Ator e Melhor Diretor; na Itália, chegou a ter suas cópias em exibição confiscadas e levou Bertolucci a um processo judicial por obscenidade, estreando comercialmente apenas quinze anos depois de seu lançamento original; no Brasil, censurado pelo regime militar, foi liberado, com cortes, apenas em 1979; no Chile, banido pelo regime ditatorial de Augusto Pinochet, passou trinta anos proibido.

classificação indicativa: 14 anos

Ficha técnica

França/Itália, 1972, cor, digital, 129’

direção: Bernardo Bertolucci

elenco: Marlon Brando, Maria Schneider, Catherine Allegret, Catherine Breillat, Jean-Pierre Léaud, Massimo Girotti

O Último Tango em Paris