Empoderadas
Sinopse
Uma coletânea de episódios do projeto Empoderadas, idealizado pela cineasta paulistana Renata Martins, encerra a mostra Feminino Plural. Criado em 2015, o projeto se consolidou como uma das principais webséries das redes sociais brasileiras, tornando-se referência na luta contra o racismo e o machismo que diária e historicamente assola a mulher negra brasileira. A websérie documenta histórias de mulheres negras que, a partir de seu estar no mundo, resistem e fazem de seu trabalho fonte de inspiração para outras mulheres. Programas que revelam uma mudança de eixo narrativo, quando a multiplicidade de vozes é mais urgente do que nunca.
Classificação Indicativa: Livre
Ficha técnica
MC Soffia
Brasil, 2015, 4’
direção: Renata Martins
sinopse: "Empodere uma criança e empoderará o mundo". Através do rap, a voz de MC Soffia multiplica-se em poesia, rima, ritmo, cultura, respeito e na busca por suas raízes.
Dediane Souza
Brasil, 2015, 6’
direção: Renata Martins
sinopse: Uma travesti em primeira pessoa: “(...) As pessoas não me reconhecem como mulher em muitos espaços, elas não me reconhecem como homem em lugar nenhum e elas também não querem me reconhecer como travesti!"
Catarina Delfino
Brasil, 2016, 7’
direção: Renata Martins, Jéssica Queiroz
sinopse: Catarina Delfino, liderança indígena do território Piaçaguera, relata os passos de sua trajetória de luta para garantir os direitos e preservação da memória Tupi-Guarani.
Buh D’Angelo
Brasil, 2016, 5’
direção: Carol Rodrigues
sinopse: Aos 22 anos, Buh idealizou a Info Preta: uma empresa de manutenção de computadores formada unicamente por mulheres negras voltada preferencialmente para mulheres.
Tia Cida
Brasil, 2016, 6’
direção: Maitê Freitas
sinopse: Em SP, Tia Cida é a matriarca do Berço do Samba de São Matheus, seu quintal já recebeu jovens e velhos sambistas. Tia Cida nos ensina os caminhos de uma vida compassada pelo samba.
Quilombo das Brotas
Brasil, 2017, 8’
direção: Renata Martins
sinopse: As vozes geracionais e femininas do Quilombo Brotas, em Itatiba (SP), recontam o processo de luta e resistência das mulheres quilombolas que escreveram seus nomes na história.