28º Festival Internacional de Curtas Metragens

Mulheres Negras 2: Identidade Polifônica

29 de agosto de 2017 - 19h00 - Cinusp Paulo Emílio

Sinopse

A convite do Festival de Curtas, as cineastas Juliana Vicente, Larissa Fulana de Tal, Thais Scabio e Viviane Ferreira, integrantes da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), fizeram a curadoria de dois programas sobre e por Mulheres Negras. Partindo do conceito de “uma sobe e puxa a outra” – um dos principais alicerces da noção de apoio mútuo entre as mulheres negras na missão de garantia de sua existência e lugar de fala no feminino – as cineastas foram convidadas a olhar para sua própria produção cinematográfica e encontrar obras que dialogassem com a audiência da mostra, além de buscar obras de outras realizadoras negras que conversassem estética e/ou narrativamente entre si. Surgiram então os programas "Identidade Polifônica", que expressa a própria diversidade das obras, e "Mergulho Ancestral", um reconhecimento à ancestralidade como tema recorrente no exercício cinematográfico de muitas realizadoras negras. Dois recortes que aportam elementos fundamentais à pluralidade e à diversidade. 

Classificação Indicativa: Livre

Ficha técnica

Cores e Botas
Brasil, 2010, 15’
direção: Juliana Vicente
sinopse: Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.

Mucamas
Brasil, 2015, 15’
direção: Coletivo Nós Madalenas
sinopse: O documentário conta a história de cinco mulheres que foram ou são empregadas domésticas, pelo olhar das suas filhas, e propondo um debate sobre o ressignificado da profissão no Brasil.

Cinzas
Brasil, 2015, 15’
direção: Larissa Fulana de Tal
sinopse: Já diriam os poetas: “Cada favelado é um universo em crise”, e com Toni não é diferente. No filme, ele vive mais um dia de rotina: ônibus lotado, atraso no salário, exigência de pontualidade no trabalho, descrença nos estudos, falta de grana, polícia e crise psicológica. Suas angústias se assemelham às de tantos outros personagens da vida real.

Caixa D’Água: Qui-lombo é esse?
Brasil, 2013, 15’
direção: Everlane Moraes
sinopse: A história e importância cultural de uma comunidade urbana remanescente de quilombos localizada em um bairro na cidade de Aracaju, capital de Sergipe.

O Dia de Jerusa
Brasil, 2014, 20’
direção: Viviane Ferreira
sinopse: Bixiga, coração de São Paulo. Jerusa, moradora de um sobrado envelhecido pelo tempo, recebe Silvia, que está fazendo uma pesquisa sobre sabão em pó. O encontro proporciona a Silvia uma tarde inusitada repleta de memórias, ao compartilhar momentos de felicidade com uma “desconhecida”.

Mulheres Negras 2: Identidade Polifônica