O Filme do Crítico

A Noiva da Cidade

1 de dezembro de 1995 - 00h00 - Cinusp Paulo Emílio

Ficha técnica

A Noiva da Cidade
Brasil, 1978
Alex Viany
Rio de Janeiro, Eastmancolor, 35mm.
Produção: Alex Viany
Roteiro: Humberto Mauro e Alex Viany
Argumento: Humberto Mauro, Alex Viany e Miguel Borges, baseado numa idéia de Humberto Mauro
Fotografia: David Neves e Ronaldo Nunes
Montagem: Manfredo Caldas e Alex Viany
Cenografia: Jorge Bastos
Figurinos: Ruy Land e Elke Maravilha
Maquiagem: Francisco Caldas Filho
Música: Francis Hirne, Chico Buarque e Paulo César Pinheiro
Som: Walter Goulart e Carlos Dela Riva
Assistência de direção: Carlos dei Pino
Cias. produtoras: Catavento e Embrafilme
Elenco: Elke Maravilha, Jorge Gomes, Betina Viany, Léa Garcia, Grande Otelo, Paulo Porto, Zé Rodrix, Wilson Grey, Carlos Imperial, Gracinda Freire, Antero de Oliveira, Rafael de Carvalho, Isolda Cresta, Nelson Dantas, Hugo Bidet, Carlos Alberto de Souza, Humberto Mauro.

SINOPSE:
Daniela, atriz muito famosa, volta a Catavento, sua cidade natal, para recolocar em ordem emoções e idéias abaladas pela fama. Lá abandona os hábitos sofisticados e procura voltar a ser uma moça do interior. Mas os políticos da cidade, além de asfixiá-la com homenagens, tentam obter sua adesão para as causas que defendem. Sem sossego, Daniela se refugia no sítio de Beto Duarte, um compositor popular, filho da terra, que também correu mundo, mas alheio ao sucesso, e que, como ela, procura preservar sua tranqüilidade.

Sobre Alex Viany
Alex Viany (1918-1992) nasceu no subúrbio carioca de Cascadura, ingressando na crônica cinematográfica através de um concurso de fãs promovido por Pedro Lima no Diário da Noite (RJ) em 1934. Após ser correspondente de O Cruzeiro em Hollywood (1945-1948), volta para o Rio de Janeiro onde edita a revista Filme e torna-se crítico da revista A Cena Muda (1949-1951). Foi crítico do Jornal do Brasil, Senhor, Leitura, Shopping News (RJ) e Jornal do Cinema.
Escreveu o livro Introdução ao Cinema Brasileiro (1959), que é a primeira reflexão sistemática sobre a história do cinema brasileiro. Foi responsável pela "Biblioteca Básica de Cinema" da Editora Civilização Brasileira. Organizou os trabalhos Minhas Memórias de Cineasta do veterano Luiz de Barros e Humberto Mauro - Sua Vida/Sua Arte/Sua Trajetória no Cinema.
Dirigiu os longas-metragens Agulha no Palheiro (1952), Rua Sem Sol (1953), Rosa dos Ventos (episódio Ana) (1955), Sol Sobre a Lama (1962-63) e A Noiva da Cidade (1975-78); e os curtas A Máquina e o Sonho (1974), Humberto Mauro: Coração do Bom (1978) e Maxixe, a Dança Perdida (1979).

A Noiva da Cidade