Ficha técnica

O Quarto
Brasil, 1968
Rubem Biáfora
São Paulo, PB, 35mm, 101min.
Produção e Roteiro: Rubem Biáfora
Fotografia: Rudolf Icsey
Câmera: Pio Zamuner
Montagem: Máximo Barro
Cenografia: Antonio Henrique
Música: Amilton Godoy, Luiz Chaves e Rubens Barsotti
Som: Maria Guadalupe, Sílvio Renoldi e Lourenço Flores
Assistência de direção: Jairo Ferreira
Produção executiva: Astolfo Araujo
Cias. produtoras: Data Filmes e Columbia
Elenco: Sergio Hingst, Giédre Valeika, Glaucia Rothier, Pedro Paulo Hatheyer, Amiris Veronese, Berta Zemel, Luis Sergio Person, Ilka Zanotto, Karé, Lélia Abramo, Marina Freire, Nieta Junqueira, Nize Silva, Paula Ramos, Yola Maia, Alfredo Palácios, Ewerton de Castro, Francisco Curcio, Francisco de Souza, Girolamo Brino, Nelson Caspar!, Paulo Gaeta, Pedro Stepanenko, Rosalvo Caçador, Wesley Duke Lee, Rafael Lo Duca, Anita Landerset, Anna Guttenberg, Dorothy Leirner, Maria Besko, Victoria Twardowska, Marcos Salles, Liliana Pacheco, Lino Sergio, Roberto Pinardi, Paulinho dos Santos, Pedro Carlos Toloni, Eduardo Eugênio, Pio Zamuner, Ronaldo Lima, Orlando Parolini, Maria Rita Sette.

SINOPSE:
Ex-funcionário público vive solitário, saindo do seu quarto apenas para visitar a irmã ou para rápidos encontros com prostitutas. Tem um caso com uma bela mulher da sociedade, aventura que toma equivocadamente como amor.

Sobre Rubem Biáfora
Rubem Biáfora (1922) nasceu em São Paulo e deu início a seu arquivo de filmes desde criança. Começou a escrever na imprensa paulista em 1937, em periódicos como Platéia, O Dia, Revista Inteligência e no suplemento literário de A Manhã (RJ) e Jornal de São Paulo (1947). De 1953 a 1982, é titular da coluna de crítica em O Estado de S.Paulo.
Dirigiu e escreveu seriados de ficção-científica e teleteatros para a TV Record, em 1954. Influenciado por Ingmar Bergman, William Wyler e Alfred Hitchcock, estreou no longa com Ravina (1958), realizando depois O Quarto (1967) e A Casa das Tentações (1975). Em 1966, dirigiu o curta Mario Gruber e fundou a produtora Data Filmes. Colaborou como consultor de Panorama do Cinema Brasileiro (1968), de Jurandyr Passos Noronha. Trabalhou como produtor em Fora das Grades (1971), de Astolfo Araújo, e em As Noites de lemanjá (1971), de Maurice Capovilla.