Ficha técnica

Paixão na Praia
Brasil, 1970
Alfredo Sternheim
São Paulo, Eastmancolor, 35mm.
Roteiro: Alfredo Sternheim
Fotografia: Antônio Meliande
Montagem: Silvio Renoldi
Cenografia: Stenio Pereira
Figurinos: Frágil de Ipanema, Tecidos La Roche
Música: Mario Edison
Som: Julio Perez Carballar
Direção de produção: Ecchio Reis e Stenio Pereira
Produção: A.P. Galante e Alfredo Palácios
Cias. produtoras: Titanus e Servicine
Elenco: Norma Bengell, Adriano Reys, Ewerton de Castro, Lola Brah, Lourival Pariz, Lena França, Ariclê Perez, Edyr Castro, José Luiz Franca, Fernando Serpa, Célia Rezende, Jüan Siringo, Miro Reis.

SINOPSE:
Em crise matrimonial, Débora deixa o marido no aeroporto e volta para sua casa de verão. É aprisionada por dois terroristas, aos quais se une, depois, a Baronesa. Aos poucos, Débora vence o medo e sente-se atraída por um dos homens. Entre os dois surge o amor, enquanto a situação se agrava. Sem querer, Débora torna-se cúmplice.

Sobre Alfredo Sternheim
Alfredo Sternheim (1942) começou como cineclubista, freqüentando o Centro Dom Vital, em São Paulo, onde nasceu. A partir de 1963, tornou-se crítico de cinema de O Estado de São Paulo, onde colaborou até 1967. Na década seguinte, escreveu sobre filmes para a Folha da Tarde (1972-79). Retomou o jornalismo em 1987, trabalhando na Cinevídeo e depois na Classe News Video (1988-92). Desde 1993, escreve para a Set e atualmente edita o encarte Erótico da revista Ver Vídeo.
No cinema profissional, começou como assistente de direção de Walter Hugo Khouri em A Ilha (1962) e Noite Vazia (1964). Estreou na direção com o curta Noturno (1967) e realizou outros documentários até dirigir seu primeiro longa de ficção, Paixão na Praia (1970). Em seguida filmou com Vera Fischer O Anjo Louro (1972), livre adaptação do romance de Heinrich Mann que inspirou O Anjo Azul (1930), com Marlene Dietrich.
Realizou outros filmes, entre eles Lucíola, o Anjo Pecador (1975), baseado em José de Alencar, e a partir da década de 80 passou a trabalhar na Boca do Lixo, em São Paulo, dirigindo mais de uma dezena de produções eróticas e pornográficas, como Amor de Perversão (1982), com Raul Cortez, e Garotas Sacanas (1988).