Como as sociedades lidam com a violência do passado recente? O cinema parece ter um papel importante para impedir que violações atrozes aos direitos humanos caiam no esquecimento. As experiências se dão de forma variada; nas ditaduras do Cone Sul, as barreiras para tirar os esqueletos do armário ainda são muitas e, frequentemente, a arte é o espaço em que esse tema não deixa de pulsar. A experiência alemã e também a da África do Sul, oferecem alternativas de como o passado foi visto e elaborado nas culturas nacionais. No Brasil, os fantasmas das violações passadas parecem assombrar a memória nacional, com maior ou menor intensidade, conforme o período.
Estamos prontos para escrutinar o passado e transformar os velhos fantasmas em memória?