7 de novembro de 2018 - 16h00 - Cinusp Paulo Emílio
24 de novembro de 2018 - 20h00 - Cinusp Maria Antônia
29 de novembro de 2018 - 19h00 - Cinusp Paulo Emílio

Sinopse

No final dos anos 1960, apoiados por Chris Marker, jovens cineastas e operários se
associam para formar os Grupos Medvedkine de Sochaux e Besançon, na França,
buscando retratar a vida dos operários franceses no contexto dos movimentos de 68. 50
anos depois, muitas homenagens ao período privilegiam a ação estudantil e ocultam a
destacada participação operária nos levantes. Os documentários dos Grupos Medvedkine
nos aproximam desses importantes protagonistas.


Classe de luta
Primeiro filme do Grupo, o documentário segue uma greve em uma fábrica de
relógios. Suzanne, uma operária, antes subserviente ao marido e tomada pelas
tarefas domésticas, luta para mobilizar os trabalhadores se chocando com a família,
enfrentando a burocracia sindical e as ameaças dos patrões. Fazem parte do grupo

Sochaux, 11 de junho de 1968
O documentário relata a violenta desocupação de uma fábrica da Peugeot no 22º dia
de greve, na qual dois operários foram assassinados pelas forças policiais e outros
150 ficaram feridos. Destaque para a impressionante montagem de Chris Marker.

1968 Os operários também
Entrevista com Bruno Muel, cineasta, e Xavier Vigna, historiador. Eles relatam a
história do grupo, comentam os filmes e falam sobre a centralidade da classe
operária no maio francês.
 

Ficha técnica

Classe de lutte
França, 1968, 39’
direção: Grupo Medvedkine de Besançon

Souchaux, 11 juin 1968
França, 1970, 20’
direção: Bruno Muel e Grupo Medvedkine de Souchaux

1968 Les ouvriers aussi
França, 2007, 35’
direção: Arthur Guibert

Grupo Medvedkine