Sinopse

Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora
Amor, sexo e morte misturam-se numa história de amor homossexual entre dois rapazes desesperados de São Paulo.

Brasa Adormecida
História do triângulo amoroso formado pelos primos Bebel, Ticão e Toni. Bebel vai se casar por conveniência com Toni, e a família se reúne na fazenda do poderoso chefe do clã, o Almirante. Enciumado, Ticão faz de tudo para boicotar o casamento.

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Djalma Limongi (1950 - 2023) marcou para sempre o cinema paulistano e nacional. Em 1968, o então jovem estudante manauara, num ato de ousadia, inaugurou o curso de cinema da ECA-USP com o curta Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora, um dos primeiros filmes brasileiros a explicitamente representar um casal gay. Todas as obras que seguem na sua carreira mantém não só a temática queer, mas também uma postura curiosa e vivaz em relação à linguagem cinematográfica. Brasa Adormecida, o segundo longa de Djalma, apesar de partir de uma história aparentemente convencional - a de um triângulo amoroso -, é um filme suis generis no cinema brasileiro, trabalhando com referências a Humberto Mauro, coreografias e animação. Em 2023, o mundo se despediu desse diretor que, mesmo tendo uma curta filmografia, frente a sua imensa influência, nunca se fez ausente no cinema nacional.

Ficha técnica

Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora
Brasil, 1968, 29’
Direção: Djalma Limongi Batista

Brasa Adormecida
Brasil, 1986, 105’
Direção: Djalma Limongi Batista