Sinopse

O diretor em seu apartamento vazio. Ele lê trechos de Bérénice, de Racine, trata de afazeres domésticos, fuma e bebe.

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O trabalho minimalista de Rousseau é um dos mais singulares do cinema francês contemporâneo. Este filme-diário – dedicado ao seu amigo e apoiador Jean-Marie Straub –, com enquadramentos reminiscentes de Bresson e Ozu, é um manifesto pelo ato de criar. A partir do mínimo de recursos, cria um microcosmo tão singular (a idiossincrasia do diretor solitário) quanto universal (o sentimento de solidão e a expansão criada pelo texto de Racine). Como uma das imagens do filme evoca: um cristal resplandecendo estrelas dentro de uma rocha cinzenta.

Ficha técnica

França, 2007, 69'
Direção: Jean-Claude Rousseau